Essa, talvez, seja a questão que os frequentadores de academia mais se perguntam desde o início dos tempos.
Vamos partir da ideia de que treinos cardiovasculares e força têm diferenças substanciais: intensidade, duração e grupos musculares que usam. Por isso, eles também gastam calorias de maneiras distintas. Enquanto a corrida ajuda o corpo a queimar mais durante a sessão, levantar pesos faz o contador de calorias continuar girando por horas depois da prática.
Para efeito de comparação, pesquisadores usam um índice chamado de “consumo excessivo de oxigênio após o exercício” (EPOC, na sigla em inglês). Ele mede a quantidade de oxigênio de que o corpo necessita para retornar ao seu estado de antes da atividade física.
Um estudo publicado no periódico europeu Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, que analisou os efeitos de programas cardiovasculares em homens com síndrome metabólica, constatou níveis de EPOC mais altos nos treinos com pesos. Na opinião dos especialistas, isso quer dizer que o corpo continua a gastar caloria após o fim do treino.
Uma outra pesquisa, publicada no jornal científico online Internacional Journal of Exercice Science, analisou o efeito do treinamento resistido em mulheres adultas sedentárias. Os resultados sugerem que levantar peso elevou a taxa metabólica basal (que é a energia mínima que o organismo precisa para funcionar) das participantes por até 48 horas.
Isso explica que apostar apenas em exercícios aeróbicos não é uma estratégia sustentável para emagrecer. A questão está na massa magra, os músculos que você consegue com um bom treinamento de força, já que é preciso gastar mais calorias para mantê-los.
Portanto, a resposta para a pergunta feita no início do texto é: as duas modalidades juntas!
Cardio e musculação se completam de um jeito único. O exercício aeróbico ajuda no sistema cardiovascular, incentivando nosso coração a bombear mais sangue para o corpo. Os resistidos vão cuidar da massa magra, desenvolvendo força e músculos.
Fonte: SmartFit