Sinônimo de qualidade de vida, o hábito de exercitar-se rotineiramente ganha novas evidências positivas com a divulgação de estudo sobre o impacto dos treinos de alta intensidade no organismo.
O estudo da American Heart Association trouxe novas descobertas sobre a rotina ideal de exercícios físicos. A pesquisa acompanhou mais de 100 mil pessoas durante 30 anos e constatou que atividades físicas mais vigorosas de longo prazo reduziram a mortalidade por questões cardíacas em até 33% e, por todas as causas, em 23%. É uma descoberta que diminui as preocupações sobre potencial efeito nocivo de atividades intensas em estudos anteriores.
O artigo, publicado no American Heart Circulation, mostra que tanto atividades físicas moderadas praticadas de 300 a 600 minutos por semana como atividades físicas mais intensas praticadas de 150 a 300 minutos por semana aumentam a expectativa de vida.
É o dobro ou até quatro vezes mais do que a frequência tida como ideal até agora. A orientação que prevalecia da Organização Mundial da Saúde (OMS) – baseada em estudos anteriores sobre o tema-, era de prática semanal de 150 minutos de exercícios mais intensos ou de 150 a 300 minutos de exercícios moderados.
Atividade moderada é, por exemplo, a caminhada, exercício de baixa intensidade e levantamento de peso. Já a atividade mais intensa inclui jogging, corrida, natação, ciclismo e outros exercícios aeróbicos.