Os exercícios físicos protegem a cognição durante o envelhecimento. A constatação vem de pesquisa realizada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP).
O estudo partiu do acompanhamento de 45 voluntários, todos com mais de 60 anos, sendo 38 mulheres e sete homens. Os participantes foram recrutados em uma unidade básica de saúde do estado de São Paulo.
Como ponto de partida, os cientistas dividiram os voluntários em dois grupos: um ativo e outro sedentário. O grupo ativo reuniu 25 pessoas que, durante suas rotinas semanais, executavam um tempo equivalente a 150 minutos ou mais de atividades físicas. O grupo de sedentários reuniu 20 pessoas, que realizavam menos de 150 minutos de atividades físicas por semana.
Os voluntários foram submetidos a exames de ressonância magnética que obtiveram imagens 3D de alta resolução dos cérebros. Os resultados mostraram que idosos que estavam no grupo dos ativos fisicamente apresentaram volumes maiores em 39 áreas cerebrais.
Segundo informações publicadas no Jornal da USP, os resultados da pesquisa sugerem que o tempo de prática de atividade física seja uma ferramenta importante para mitigar o declínio do volume cerebral e para preservar a cognição durante o processo de envelhecimento.