Antes de se falar sobre os alimentos antioxidantes é importante compreender como agem os radicais livres.
Para converter em energia os nutrientes absorvidos através dos alimentos, o corpo necessita estar constantemente abastecido de oxigênio. Porém, a queima de oxigênio (oxidação) libera moléculas de radicais livres.
Mas o que são radicais livres? São moléculas instáveis por não possuírem um número par de elétrons na última camada eletrônica. Isso faz com que elas constantemente busquem a estabilidade, travando reações químicas de transferência de elétrons com células vizinhas. E esse processo é responsável também pela oxidação de células saudáveis do corpo, prejudicando o DNA celular, gerando enfermidades e causando o temido envelhecimento precoce.
Nossas células corporais já são diariamente bombardeadas por radicais livres e possuem enzimas capazes de amenizar os danos causados por eles. O problema maior se dá quando há excesso de radicais livres, que pode ser gerado não só pelas reações químicas mas também por fatores externos, tais como estresse, poluição, cigarro, álcool, substâncias químicas, hormônios e outros. Esse excesso sim, pode gerar danos irreparáveis ao organismo. Daí a importância de se incluir na dieta alimentos antioxidantes, tais como açafrão, aveia, azeite de oliva extravirgem, castanha do pará, chá verde, frutas cítricas, frutas vermelhas, semente de linhaça, óleo de gergelim, peixes, pepino, sálvia, sementes de abóbora, suco de uva integral.
Lembrando que, para uma melhora geral da saúde, é importante também adotar hábitos de vida saudáveis, evitando os fatores externos que podem levar ao excesso de radicais livres.