Os Jogos Olímpicos Tóquio 2021 contarão com cinco grandes novidades. Isso porque, a partir da edição deste ano, algumas modalidades integrarão o rol de esportes olímpicos de maneira inédita. São elas: karatê, beisebol/softbol, escalada, surfe e skate.
Apesar de estarem em fase de testes e não contabilizarem, ainda, medalhas para o quadro geral de países, as cinco modalidades em questão respeitarão todos os procedimentos olímpicos e não deixarão de distribuir medalhas aos respectivos vencedores.
Neste, e nos próximos artigos, falaremos de cada uma dessas novas modalidades. No texto de hoje o destaque é para o karatê.
Apesar de ser uma prática antiga, o karatê será o caçula das artes marciais já integrantes dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, no Japão, o karatê será dividido em categorias diferentes. No kumite, serão três categorias: no masculino haverá as categorias –67kg, –75kg, e +75kg; no feminino, serão –55kg, –61kg, e +61kg. Também haverá a competição no kata . A maior dificuldade é que cada categoria irá classificar apenas 10 atletas de todo o mundo e cada país poderá ter apenas um lutador por categoria.
O kumite consiste no combate em si, em que os oponentes se enfrentam por três minutos e o vencedor é aquele que mais pontuar ao desferir golpes nas regiões consideradas “alvos”. O kata, por outro lado, prioriza a forma com que os lutadores se portam e a técnica utilizada no tatame. Entre os critérios de pontuação, estão, por exemplo, força, velocidade e equilíbrio.
O karatê é uma arte marcial que faz o mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa, sem a utilização de armas para atacar ou defender. Por meio da árdua prática e treinamento e rigorosa disciplina, o karatê desenvolve não só o corpo, mas também a mente e o caráter.